- Faz tempo que não escrevo aqui, e na verdade não sei mais ao certo o que me remete escrever. Os homens-sapiens cada dia mais se tornam homo-burrus e eu no meu leito já não tenho de onde tirar prosa ou poesia. Eles não curtem. Eles não sabem sobre a ... espiritualidade da coisa. As vidas vão e vem nas estações ou nos vãos. Vãos das pernas, dos beijos dos laços e enlaços. Dos abraços, dos Amores que passam. Mas voltam como onda, e me remetem sensações similares, porém únicas. Aaaaaaaah, Gabriel. Esse é o nome do meu irmão, também. Sabia ? Pois é. Nesses vãos, vai e vem, volta e prende da vida, a gente se perde e se acha, mas é sempre a mesma história, não adianta, eu sei. Quanto mais escrevemos, mais enlaçamos almas, penadas, perdidas, sofridas. Que nos Amam daquela vez como se fosse a última. Que nos Amam como uma carta em Folhetim. Mas eu não sou uma página virada, eu viro a página. Eu não sou a voz do dono. Eu sou a dona da voz... que canta, encanta, rouca, muda, gritando. Quero teu signo, quero o gosto do teu ascendente... Quero saber cada contexto da sua mente ! Cuidado Gabriel, Anjo, Gabriel. Cause...
You know. I'm not good...
Ass.: Nina.
